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Estratégia: Centralizar ou Distribuir?

  • Foto do escritor: Andre Felippa
    Andre Felippa
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura
Top-down, bottom-up

Essa resposta praticamente nunca é binária.

O verdadeiro desafio não é decidir entre top-down ou bottom-up, mas sim entender qual deve ser o peso de cada abordagem em função do contexto e do momento.

Em ambientes de negócio que exigem maior velocidade, foco e coerência entre áreas, a estratégia precisa vir de cima. A liderança define o norte, elimina ruídos e garante que as decisões não fiquem paralisadas.

Já em momentos de transformação mais profunda, de médio prazo, ou momentos de expansão de fronteiras, é importante abrir espaço para a contribuição dos colaboradores na estratégia, permitindo que ela também seja construída de baixo para cima, incorporando os insights e percepções do front, e ampliando o engajamento posterior na execução.

Em resumo, a chave está na escolha do ponto certo de equilíbrio. Nenhuma organização prospera a longo prazo com uma estratégia 100% top-down ou 100% bottom-up, sem gerar distorções significativas.

Além disso, a era do executivo 'gênio' que detém todo o conhecimento e decide sozinho está cada vez mais distante. O papel do líder não é adotar um modelo fixo nem forçá-lo à organização, mas sim calibrar esse equilíbrio continuamente — com base no tipo de desafio, na maturidade do time, e no grau de volatilidade do ambiente competitivo.

Essa ambidestria estratégica tem se tornado uma competência crítica para C-Levels e diretores. Não basta ter só clareza de visão ou só saber ouvir: é preciso decidir quando liderar com direção e quando liderar com escuta. E essa decisão, em geral, não está escrita em nenhum playbook.

Se a sua estratégia corporativa ainda parece incerta ou pouco tangível, ou se você busca refinar essa ambidestria essencial, um mentor executivo experiente pode ser o apoio ideal. Vamos conversar?

 
 
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