Com dezembro na metade, as empresas entram no ritmo das celebrações de fim de ano. Eventos são organizados, brindes distribuídos e discursos ensaiados, mas algo parece fora do lugar.
O que deveria ser um momento de leveza e conexão acaba virando apenas mais um compromisso na agenda. Para muitos, a celebração perde o sentido e se torna uma obrigação.
Quantas pessoas participam dessas festas apenas por conveniência? Quantas estão lá apenas cumprindo tabela?
E aí está a questão: todos nós gostamos de ser reconhecidos. Queremos nos sentir valorizados, lembrados, vistos. Mas isso não acontece em eventos genéricos, com discursos prontos e brindes padronizados.
A verdade é que celebrar é um ato coletivo, mas o reconhecimento precisa ser individual. A festa pode até reconhecer o time como um todo, mas o verdadeiro impacto acontece quando alguém olha nos nossos olhos e diz: "Eu vi tudo o que você fez. Muito obrigado."
Reconhecimento não pode ser algo que acontece só em dezembro, como um discurso de fim de ano. Ele precisa fazer parte da rotina. Pequenas ações — um elogio sincero, uma palavra de gratidão, ou o reconhecimento de um esforço extra — têm muito mais poder do que qualquer evento formal.
Isso não significa abrir mão das festas. Precisamos, sim, de pausa, leveza e celebração. Mas para que esses momentos tenham impacto real, eles precisam ser acompanhados de algo mais genuíno: a conexão humana e o reconhecimento verdadeiro.
Neste fim de ano, os líderes têm uma oportunidade de repensar como celebram com suas equipes. Que tal trocar a formalidade por histórias reais? Que tal abrir espaço para conversas leves, descontraídas e significativas?
E que tal pensar como, em 2025, você incorporar mais momentos de reconhecimento e celebração no seu dia a dia profissional? Porque, no fim das contas, o que realmente fica não é a festa em si. É o sentimento de pertencimento que ela pode — ou não — despertar.
Boas festas e um novo ano com mais leveza, conexão e reconhecimento verdadeiro. ✨